segunda-feira, 18 de setembro de 2017

A Islamofilia dos "Ateus e Céticos"

Após anos vendo céticos e ateus defendendo a racionalidade e massacrando argumentos apologéticos cristãos, parece estar havendo uma ruptura entre os movimentos céticos baseado em uma espécie de islamofilia baseada na ideia de "opressão interseccional" defendida por parte do movimento. Parte do movimento segue mantendo o ceticismo contra religiões e o foco no cristianismo mesmo reconhecendo que os dogmas islâmicos são mais violentos que os cristãos pelo cristianismo se tratar de um assunto local enquanto outra parte segue uma mentalidade semelhante a uma seita chamada Interseccionalidade na qual se assume que todos os grupos que não façam parte do "ideal conservador"(aquela famosa família de comercial de margarina, as vezes referido como "família tradicional") seja parte de um monólito oprimido pelo "ideal conservador" e por isso se assume que todos os valores morais desse monólito oprimido sejam iguais.

Resultado de imagem para Linda SarsourManifestantes "em favor dos oprimidos" que seguem o dogma da interseccionalidade assumem valores morais iguais para si e para os demais membros do monólito interseccional, por isso reúnem em uma coisa só as causas de todos os subsegmentos além de defenderem a ideia de um "pecado original" sem possibilidade de redenção para os membros da casta composta por pessoas com aparência física semelhante aos membros do "ideal conservador", por esse motivo os tratam como se fossem parte de uma casta que devesse ser combatida pelo monólito interseccional por essa casta ser a culpada por todos os problemas que os membros do monólito interseccional possam vir a ter ao longo da vida. É possível ver esse fenômeno em passeatas feministas em defesa de Lei Sharia no Ocidente, como Linda Sarsour da "Marcha das Mulheres"(foto).

É possível distinguir um ateu cético de um ateu islamófilo influenciado pelos dogmas interseccionais ao comentar sobre atrocidades recentes cometidas em nome do Islã e justificadas pelas escrituras islâmicas. Ele tentará desviar o assunto para a Inquisição, as Cruzadas e a Ku Klux Klan como forma de amenizar as atrocidades islâmicas, pois a interseccionalidade não admite que o pior dos males não venha daquele ideal conservador ocidental, referido pelos interseccionais como "homem-branco-cisgênero". Sexo, raça e gênero são envolvidos para descrevê-lo, mas não religião ou orientação sexual por muitos dos críticos da Interseccionalidade serem ateus e após os recentes conflitos entre movimentos negros como o BLM e as Paradas Gays de Toronto e Filadélfia causadas por acusações de que campanhas anti-homofobia seriam campanhas racistas por estarem tirando o racismo do foco central das manifestações contra discriminação. Em alguns casos o ateu islamófilo chegará ao ponto de defender segregação racial e até leis anti-blasfêmia, contrariando os argumentos pró-liberdade de expressão e debates que defendia quando criticava o cristianismo.


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